SERVIÇO ASSISTENCIAL DE TRATAMENTO ESPIRITUAL (S.A.T.E.) 

(continuação)

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Este Serviço Assistencial está organizado em três fases: abertura, execução dos tratamentos e encerramento das atividades espirituais.  Antes da Abertura das atividades o sevaka encarregado da organização deverá tomar as seguintes providências:

1. solicitar aos pacientes que retirem os seguintes objetos que interferem nas vibrações:

- cintos de couro: possuem a vibração animal.  Pois, durante os tratamentos, o paciente fica sujeito a receber as vibrações contidas no objeto, caso não o retire, já que o sensitivo, ao vibrá-lo, irá forçosamente impregnar o seu corpo com as vibrações contidas no cinto;

- relógios, pulseiras, brincos, colares, óculos e outros metais: atraem e impedem, durante o tratamento, a circulação das vibrações magnéticas transmitidas pelo sensitivo através do ectoplasma;

2. esclarecer o procedimento durante o Serviço Assistencial: os pacientes deverão manter-se em silêncio, evitando qualquer tipo de barulho como o arrastar cadeiras, cochichos, rasgar ou amassar papel, pois esses ruídos agitam larvas e miasmas no ambiente.  Com o corpo bem relaxado, palma das mãos voltadas para cima sobre as coxas, bem receptivos, tirar o máximo proveito das vibrações benéficas reinantes no ambiente, pois o Seres de Luz estarão vibrando-os e preparando-os para os tratamentos.  O paciente deverá, nesse momento, pensar em seus problemas e pedir auxílio aos Seres de Luz;

3. fazer uma preleção doutrinária após as recomendações, lendo algum tema espiritualizado que seja interessante aos pacientes.  Este tema deve valer como que uma semente para uma vida mais espiritualizada.  Terminando a preleção, fazer uma indução usando uma técnica de relaxamento, mentalização de cores, visualização de paisagens ou uma combinação destas técnicas, podendo ainda utilizar outras, dependendo da criatividade do sevaka, desde que desperte nos pacientes a educação dos valores humanos como ressalta Sathya Sai Baba: reta conduta, paz interior, não-violência, amor universal e verdade de pensamentos, palavras e ações.

 

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COMO MONTAR E REALIZAR O RITUAL

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O ALTAR E O TEMPLO

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O Templo é o local onde se está mais propício a uma elevação das vibrações, onde se interliga melhor com os planos superiores da existência.  Deste modo, o sensitivo fica mais capacitado para as suas atividades espirituais.

 

O Templo deve estar dividido em dois ambientes: a parte profana para o público e a área das atividades espirituais.  Na parte pública, os pacientes devem ser colocados de tal forma que os homens fiquem para o lado direito e as mulheres para o lado esquerdo, separados pelo corredor central.  Sendo homens e mulheres pólos opostos de energia, assim devem ser mantidos para que haja um equilíbrio das energias masculinas e femininas, além de não se permitir que elas se misturem.  Para um bom rendimento dos tratamentos os pacientes devem estar com suas energias perfeitamente polarizadas.

 

Na área das atividades espirituais, onde se fazem os tratamentos, deve estar o Altar e a Pira.  O Altar é o veículo que conduz as energias dos planos superiores ao ambiente.  Juntamente com a Pira, ajuda a reciclar e a transmutar as energias que são acionadas durante os tratamentos.  O Altar representa o Ternário Universal formado por Brahma – Vishnu – Shiva e os três planos básicos da existência: físico, psíquico e espiritual.  Esses três planos estão representados pelos três degraus do Altar, a saber:

1º degrau: é o mais baixo e representa o plano físico.  Aqui devem ser colocados todos os objetos usados nos tratamentos espirituais, como espada, gongo, punhal, sino, prato de metal para colocação de papéis com pedidos de irradiação magnética, etc;

2º degrau: é o intermediário e representa o plano psíquico.  Neste degrau coloca-se o centro de força formado pelos quatro elementos da Natureza (o fogo representado pela vela, a água por um recipiente com água que pode ser um copo ou cálice, o ar pela fumaça do incenso, defumador ou qualquer outra erva aromática que seja queimada e, finalmente, a terra pelos cristais).  Os quatro elementos podem estar representando a chama trina, quando dispostos em número de três, de modo que formem triângulos.  Por exemplo: 3 velas, 3 cálices, 3 incensórios e 3 pedras.  Todos os quatro elementos devem ser colocados sobre uma placa de vidro de boa qualidade para captar a energia.  Além do centro de força, outros objetos podem ser dispostos neste degrau com a finalidade de proteger e equilibrar as forças do local.  Entre elas, podem-se colocar vasos com flores, pirâmides, imagens de Seres de Luz, gráficos radiestésicos e outros cristais.  As flores devem ser, preferencialmente, as rosas, os lírios, as palmas ou ramos de trigo e louros.  As pedras podem ser de cristal de quartzo, ametistas, citrinos, ágatas, quartzo rosa, verde, etc;

3º degrau: é o mais elevado e representa o plano espiritual, onde só deve ser colocado a simbologia da Divina Presença, o Absoluto e sua representatividade na Santíssima Trindade.

 

Todo o Altar deve estar num plano mais elevado que o piso do Templo, ficando sobre um tablado, de modo que se diferencie o piso do Altar em relação ao piso do Templo.  Isto porque o Altar, dentro do Templo, representa o Plano Divino da Criação, enquanto o restante do Templo representa o Plano Material da Criação, formando-se a Dualidade Cósmica ou o princípio da bipolaridade expressa por Jesus nas palavras da “Oração do Pai Nosso”:

 

“Pai nosso que estais no Céu,

Santificado seja o Vosso nome,

Venha a nós o Vosso Reino,

Seja feita a Vossa Vontade

Assim na Terra como no Céu...”

 

A Pira é um grande centro transformador das energias.  Enquanto o centro de forças do Altar representa o aspecto divino, a Pira é a sua contrapartida material.  Ela é formada por um triângulo de cálices d’água, onde no centro encontra-se um fogareiro de carvão vegetal queimando incenso.

 

O Templo deve ser um ambiente calmo e de cores harmonizadoras, com luz indireta na cor azul ou verde.  Os quadros, que porventura forem colocados, devem ter um caráter espiritual, apresentando paisagens da Natureza, Seres Iluminados, figuras simbólicas com mensagens espiritualizadas, etc.

 

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O RITUAL

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O ritual é o meio de comunicação da Alma humana com as forças dos planos sutis.  Através do ritual, o sensitivo harmoniza e equilibra suas energias.  Com suas energias harmonizadas, ele adquire capacidade de elevá-las para que possa receber as vibrações dos Seres de Luz e interligar-se com os planos superiores.

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O ritual do Serviço Assistencial de Tratamento Espiritual tem a seguinte seqüência:

1 – formar uma corrente em torno da pira com os sensitivos masculinos à direita do Altar e as sensitivas femininas à esquerda;

2 – acender as velas e o incenso ou defumador;

3 – o dirigente faz a Evocação de Abertura das atividades espirituais com as seguintes palavras:

 

Ó PODEROSA DIVINA PRESENÇA “EU SOU”;

EM NOME DA SANTÍSSIMA TRINDADE BRAHMA, VISHNU E SHIVA;

EM NOME DE IMMANUEL, O ANJO DA PAZ UNIVERSAL;

EM NOME DOS DIVINOS MESTRES DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA;

COM A COLABORAÇÃO DOS SERES ILUMINADOS

DOS CENTROS DE LUZ DO ORIENTE E OCIDENTE

E A ORIENTAÇÃO DOS MESTRES QUE COMPÕEM ESTA EGRÉGORA;

DAMOS INÍCIO AOS NOSSOS TRABALHOS ESPIRITUAIS,

LIVRES DE INFLUÊNCIAS EXTERNAS PERTURBADORAS DA ORDEM,

CERTOS DE ESTARMOS ASSIM SERVINDO AO PROPÓSITO DIVINO

E AO DESENVOLVIMENTO DA RETA CONDUTA, DA PAZ, DA NÃO-VIOLÊNCIA,

DO AMOR E DA VERDADE.

QUE ASSIM SEJA!

 

4 – o dirigente faz a Evocação ao Espírito Santo nas seguintes palavras:

 

VINDE AMADA PRESENÇA DO CRISTO CÓSMICO, O FOGO DO ESPÍRITO SANTO!

ENCHEI NOSSOS CORAÇÕES COM O ALENTO DO VOSSO AMOR

Ó SENHOR!  MANTENDE ACESA, FORTE E IMACULADA A CHAMA DO VOSSO ESPÍRITO EM NÓS

PARA QUE SEJAIS REVELADA EM TODA A FACE DA TERRA

E PARA TODA A HUMANIDADE.

QUE ASSIM SEJA!

 

5 – o dirigente faz a Invocação dos Doze Raios (Oração de Francisco de Assis) nas seguintes palavras:

 

OH!  SENHOR, FAZEI DE MIM UM INSTRUMENTO DE VOSSA PAZ E SABEDORIA

ONDE HOUVER ÓDIO, QUE EU POSSA LEVAR O AMOR

ONDE HOUVER OFENSA, QUE EU DESENVOLVA O PERDÃO

ONDE HOUVER DISCÓRDIA, QUE EU REFAÇA A UNIÃO

ONDE HOUVER DÚVIDAS, QUE EU ALIMENTE A FÉ

ONDE HOUVER ERROS, QUE EU LEVE O CONHECIMENTO DA VERDADE

ONDE HOUVER DESESPERO, QUE EU RENOVE A ESPERANÇA

ONDE HOUVER TRISTEZA, QUE EU IRRADIE A ALEGRIA

ONDE HOUVER TREVAS, QUE EU MOSTRE O CAMINHO DA LUZ

 

OH!  MESTRE, FAZEI QUE EU PROCURE CADA VEZ MAIS

COMPREENDER AS LIÇÕES DA VIDA,

DO QUE PEDIR SEMPRE A VOSSA COMPREENSÃO PELAS MINHAS LIMITAÇÕES

CONSOLAR O PRÓXIMO,

DO QUE PEDIR SEMPRE O VOSSO CONSOLO PELA MINHA IMATURIDADE

AMAR A VÓS, A VIDA E A CRIAÇÃO,

DO QUE A ESTAR SEMPRE PEDINDO O VOSSO AMOR PELAS MINHAS AÇÕES

 

POIS É DANDO QUE GERAMOS A OPORTUNIDADE DE RECEBERMOS

É PERDOANDO QUE PARTILHAMOS O PERDÃO E DESCOBRIMOS A CHAVE DAS INFINITAS POSSIBILIDADES

E É PERMITINDO MORRER NAS INTERMINÁVEIS TRANSFORMAÇÕES DO EGO

QUE RECONHECEMOS A TRANSITORIEDADE DOS MUNDOS, A IMORTALIDADE DA VIDA E A PLENITUDE DO SER.

QUE ASSIM SEJA

 

6 – todos entoam o mantra “OM” três vezes, ao som da batida do gongo, dando os alentos:

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1ª batida  -  OM  (alento azul)

2ª batida  -  OM  (alento amarelo)

3ª batida  -  OM  (alento rosa)

 

7 – todos cantam o mantra “OM NAMAḤ SHIVĀYA” e os cânticos “Oração de São Francisco de Assis” e “Paz de Cristo”;

8 – o dirigente pede para cortar a corrente e interliga cada sensitivo, começando pelas mulheres, para sintonizá-los com a linha dos trabalhos espirituais da egrégora que dirigirá o Serviço Assistencial;

9 – os sensitivos se preparam para dar o passe magnético (conforme o Curso de Iniciação Espiritual);

10 – o dirigente autoriza a saída das pessoas que vieram apenas para receber o passe magnético;

11 – o sensitivo que dará consultas se prepara para iniciá-las;

12 – os sevakas se organizam em campos de tratamento espiritual e se preparam para iniciá-los (conforme o Curso de Iniciação Espiritual);

13 – conforme os pacientes terminam seus tratamentos e queiram se retirar, o dirigente desliga-o das atividades com as seguintes palavras:

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Ó PODEROSA DIVINA PRESENÇA “EU SOU”;

EM NOME DA SANTÍSSIMA TRINDADE BRAHMA, VISHNU E SHIVA;

EM NOME DE IMMANUEL, O ANJO DA PAZ UNIVERSAL;

EM NOME DOS DIVINOS MESTRES DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA;

NESTE MOMENTO, PELA MISSÃO A MIM CONSAGRADA,

DESLIGO ESTE(A) IRMÃO(Ã) DAS ENERGIAS DA CASA,

SEGUINDO LIVRE DE ATUAÇÕES EXTERNAS PERTURBADORAS DA ORDEM.

QUE ASSIM SEJA!

 

14 – após o término das atividades espirituais, os sevakas formam a corrente em torno da Pira como na abertura das atividades;

15 – o dirigente comanda a mentalização da chama violeta para transmutar todas as mazelas e negatividades liberadas pelos trabalhos espirituais;

16 – o dirigente faz a Evocação de Encerramento das atividades espirituais com as seguintes palavras:

​

Ó PODEROSA DIVINA PRESENÇA “EU SOU”;

EM NOME DA SANTÍSSIMA TRINDADE BRAHMA, VISHNU E SHIVA;

EM NOME DE IMMANUEL, O ANJO DA PAZ UNIVERSAL;

EM NOME DOS DIVINOS MESTRES DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA;

PEÇO A VOSSA PERMISSÃO E A DOS SERES ILUMINADOS

QUE AQUI ESTIVERAM COLABORANDO CONOSCO,

PARA DARMOS POR ENCERRADOS OS NOSSOS TRABALHOS ESPIRITUAIS,

LIVRES DE INFLUÊNCIAS EXTERNAS PERTURBADORAS DA ORDEM,

SERVINDO SEMPRE AO PROPÓSITO DIVINO E AO DESENVOLVIMENTO

DA RETA CONDUTA, DA PAZ, DA NÃO-VIOLÊNCIA, DO AMOR E DA VERDADE.

QUE ASSIM SEJA!

 

17 – todos cantam o mantra “OM” três vezes, dando os alentos:

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1ª batida  -  OM  (alento azul)

2ª batida  -  OM  (alento amarelo)

3ª batida  -  OM  (alento rosa)

 

18 – o dirigente apaga as velas com as seguintes palavras:

 

QUE HAJA PAZ, AMOR E LUZ A TODOS OS SERES,

DE TODAS AS RAÇAS, DE TODOS OS POVOS,

DE TODAS AS CRENÇAS E DE TODOS OS MUNDOS

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